sexta-feira, 4 de maio de 2007

Filé de Namorado com suflê de queijo com champignon fresco e endivias com atum imperial


Uma receita com quinoa

A quinoa, riquíssima em proteínas é considerada o "alimento perfeito" pela Organização das Nações Unidas. Descoberto pelos incas há 8.000 anos na Bolívia e no Peru, o cereal tem valor nutritivo comparável ao do leite materno, sendo ideal para atletas (pela grande quantidade de aminoácidos e baixo colesterol), para as mulheres (pelos fitoestrógenos, que ajudam a amenizar os efeitos da menopausa) e para os celíacos (pessoas intolerantes ao glúten). (Fonte: Caderno Equilíbrio, 25/11/2004)

A quinoa, apesar de altamente protéica, não possui glúten. É ótima para substituir o trigo em pão, macarrão, biscoitos e farinhas sendo ainda rica em lisina, aminoácido que ajuda a fortalecer a imunidade e melhora a memória. Pode ser consumida com iogurtes e vitaminas, ou como trigo na preparação de tabule. Com tantas qualidades, resolvi postar aqui uma receita interessante de risoto utilizando a quinoa no lugar do arroz.

Risoto de alho-poró e flocos de quinoa

Ingredientes:
• 2 alhos-porós pequenos
• 250 ml de caldo de legumes (pode ser em pó)
• 50 ml de azeite de oliva
• 1 colher (de sopa) de puré de tomate
• 100 g de flocos de quinoa
• 100 g de cogumelos frescos em fatias grossas
• 2 colheres de chá de coentro moído
• 1 colher de sopa de salsa fresca picada
• suco de 1/2 limão


Modo de fazer: Fatie as partes brancas do alho-poró em anéis de 1 cm e lave bem. Ponha a água e o azeite em uma panela média, acrescente o alho-poró e o purê de tomate e deixe levantar fervura. Cozinhe por cinco minutos, adicione os flocos de quinoa, os cogumelos e o coentro.

Cozinhe por 15 minutos ou mais, até que a água seja toda absorvida. Coloque a salsa e o suco de limão, tempere com pimenta-do-reino moída na hora e sirva com uma salada verde.

Essa receita foi extraída do livro "Dieta Saudável - Como Perder Peso e Ficar Sempre em Forma" da Publifolha. Eu, que vivo numa eterna briga com a balança, comprei assim que ele saiu e achei ótimo: lindas fotos e receitas fáceis e saborosas. Para comprar o livro, clique aqui. (Aproveita porque está com preço promocional!)

Escrito por Marcelo Katsuki (http://marcelokatsuki.folha.blog.uol.com.br/comes/)

Sejam Bem Vindos!!!



Amigos, Galera da Gastronomia e visitantes... esse será o meu, o nosso, espaço gastronômico na net. Aqui pretendo colocar todas as minhas receitas e compartilhar com vcs. Sintam-se a vontade para fazer desse espaço o nosso cantinho gastronômico.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

SUCOS QUE FAZEM BEM À SAÚDE

SUCO ANTICELULITE
Indicação: o pepino hidrata, pois é rico em água. Também é desintoxicante e, com a ajuda da beterraba, que auxilia a circulação sangüínea, colabora para varrer as toxinas das células. O resultado é uma pele mais uniforme. Já a maçã facilita a digestão e a cenoura contribui para o bom funcionamento do intestino.
Ingredientes: 1/2 pepino, 1 beterraba, 1/2 maçã, 4 cenouras
Modo de preparo: Passe todos os ingredientes na centrífuga. Enfeite com um palito de cenoura.

SUCO EMAGRECEDOR
Indicação: a maçã e a cenoura ajudam na digestão. A beterraba auxilia a circulação do sangue. E as algas contribuem para inibir a fome, estimulando a saciedade.
Ingredientes: 1 punhado peq. de algas secas, 1 beterraba, 1/2 maçã, 4 cenouras
Modo de preparo: Centrifugue todos os alimentos, menos a alga, que deve ser batida com o suco no liquidificador. Enfeite o copo com um pedaço de maçã.

SUCO ANTIACNE Indicação: é antiinflamató rio e desintoxicante, colaborando para limpar a pele. A lima é rica em antioxidante (vitamina C) e a couve facilita o funcionamento do intestino.
Ingredientes: 1 folha grande de couve, 3 maçãs verdes, 1 rodela de lima
Modo de preparo: Na centrífuga, passe as maçãs e a couve. Enfeite o copo com a rodela de lima.

SUCO ANTIDEPRESSÃO
Indicação: a beterraba e o espinafre auxiliam a circulação do sangue, o que estimula as funções cerebrais e acalma os nervos. O espinafre ainda estimula os movimentos peristálticos do intestino, regularizando- os. A maçã e a cenoura facilitam a digestão.
Ingredientes: 3 beterrabas, 1 punhado de espinafre, 4 cenouras, 1/2 maçã, 1 punhado de salsa
Modo de preparo: Passe todos os ingredientes na centrífuga, menos a salsa. Acrescente-a ao suco já pronto, misturando com uma colher. Enfeite com um ramo de salsa.

SUCO ANTIENVELHECIMENTO
Indicação: a couve-de-bruxelas, a cebolinha e o brócolis são riquíssimos em antioxidantes, que combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce. E também colaboram para recuperar as células, dando mais viço à pele. A cenoura e a beterraba, ricas em fibras, auxiliam o trato intestinal.
Ingredientes: 4 cenouras, 1/2 beterraba, 3 folhas de beterraba, 1 florete de brócolis, 3 couves-de-bruxelas, 2 cebolinhasm
Modo de preparo: Passe todos os alimentos na centrífuga. Enfeite com um palito de beterraba.

SUCO ANTIENXAQUECA
Indicação: o alho auxilia a digestão e colabora para eliminar toxinas. Rico em sódio, o aipo hidrata, ajuda a acalmar e diminui a dor porque colabora com a circulação sangüínea. Já a salsa auxilia a digestão.
Ingredientes: 4 cenouras, 1 dente de alho, 2 talos de aipo, 1 punhado de salsa
Modo de preparo: Centrifugue todos os ingredientes. Só a salsa deve ser acrescentada por último, sendo misturada com a colher. Enfeite com um ramo de salsa.

SUCO ANTIESTRESSE
Indicação: a pêra é rica em fibras e ajuda a hidratar. Enquanto o lêvedo de cerveja e a banana estimulam o bem-estar. O morango é calmante.
Ingredientes: 2 copos de água, 10 morangos, 1/2 pêra rígida, 1 banana madura, 1 colher (sopa) de lêvedo de cerveja
Modo de preparo: No liqüidificador, bata as frutas com água. Por último, acrescente o lêvedo de cerveja, misturando com a colher. Enfeite com um morango.

SUCO ANTIFADIGA
Indicação: O salsão e a erva-doce estimulam o poder de transporte de oxigênio na corrente sangüínea, proporcionando uma onda instantânea e prolongada de energia. A cenoura, rica em fibra, auxilia a digestão e o funcionamento do intestino.
Ingredientes: 4 cenouras, 1 ramo de salsão, 2 ramos de erva-doce
Modo de preparo: Centrifugue a cenoura e, no liqüidificador, bata o suco com o salsão e a erva-doce. Enfeite com um ramo de erva-doce.

SUCO DIGESTIVO
Indicação: a maçã, a uva e o kiwi, ricos em fibras, favorecem a digestão e estimulam o funcionamento do intestino.
Ingredientes: 1 kiwi firme, 1 maçã verde, 1 cacho pequeno de uvas, 1 rodela de kiwi
Modo de preparo: Passe todas as frutas na centrífuga e enfeite o copo com a rodela de kiwi.

SUCO ANTIINSÔNIA
Indicação: a maçã e a salsa são sedativos naturais, calmantes e eficazes no controle da insônia.
Ingredientes: 3 folhas de couve, 4 cenouras, 1/2 maçã, 1 punhado de salsa
Modo de preparo: Centrifugue a couve, as cenouras e a maçã. No suco já preparado, acrescente a salsa, mexendo com a colher.

SUCO PARA A CÓLICA MENSTRUAL
Indicação: o louro ajuda a diminuir os sintomas da menstruação. O abacaxi e o gengibre são diuréticos, ajudam a diminuir a retenção de líquidos e estimulam o funcionamento do intestino, diminuindo as cólicas. E a maçã, rica em fibra, também colabora para o trato intestinal.
Ingredientes: 3 fatias de abacaxi, 1/2 maçã, 1 fatia fina de gengibre, 1 folha de louro
Modo de preparo: Passe todos os ingredientes na centrífuga e, por último, bata o suco no liqüidificador junto com o louro. Enfeite com um pedacinho de casca de abacaxi.

SUCO DIURÉTICO
Indicação: a laranja funciona como diurético. A uva e a melancia são ricas em fibra, o que ajuda a eliminar as toxinas através das fezes e da urina.
Ingredientes: 1 laranja sem casca, 1 cacho médio de uvas verdes, 2 fatias de melancia, 1 raminho de hortelã
Modo de preparo: Na centrífuga, passe a laranja, as uvas e a melancia. Enfeite o copo com a hortelã.

SUCO PARA A BELEZA DA PELE
Indicação: o brócolis é um antioxidante, que combate os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele. A cenoura e a beterraba, ambos ricos em fibra, facilitam o funcionamento intestinal, o que, indiretamente, deixa a pele mais bonita.
Ingredientes: 4 cenouras, 1 florete de brócolis, 1/2 beterraba
Modo de preparo: Na centrífuga, passe todos os alimentos. Enfeite com um florete de brócolis.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

História do Risoto

Uma das escolhas mais comuns na hora de se preparar um cardápio para uma janta ou almoço são os risotos. Simples e rápidos de serem preparados, eles vêm conquistando a mesa de todos os brasileiros e se tornando uma constante!

Risoto de ervilhas com crispy de bacon e vitela.

O risoto foi criado ao acaso, ele é um prato típico italiano e a história conta que ele “nasceu” em uma festa de casamento no ano de 1574, o risoto com arroz branco ou “Risotto alla milanese” foi inventado pela mãe do mestre Valério di Fiandra, responsável pelos vitrais da catedral de Milão.

O artista era muito sábio no dosar e mesclar as cores em suas obras de arte e conhecido também por apreciar a boa comida e bebida de sua terra. Fiandra ia seguido a uma taberna local onde podia apreciar um bom vinho. Sem imaginar, sempre que mestre Fiandra estava em meio aos vinhos e às delícias da cozinha italiana, sua filha observava escondida tudo o que acontecia naquele "local proibido".

Com o tempo, a jovem acabou apaixonando-se pelo filho do proprietário da taberna, e em setembro de 1574 os dois casaram-se. Durante os preparativos da festa de casamento, Fiandra deixou cair um pedaço de açafrão dentro do risoto. A lenda conta que a atitude de Fiandra foi uma demonstração de ciúmes pela filha. O resultado dessa mistura acidental foi conhecido no final da noite quando os convidados começaram a procurar o cozinheiro da saborosa invenção. Nascia o Risoto Branco ou Risoto alla Milanese (Risoto a milanesa), o mais tradicional de todos os risotos.

Para servir este delicioso prato aos seus convidados, fique atento nas seguintes dicas para que você produza um risoto com sabor e visual profissional!

Tipos de arroz especiais para risotos:

Carnaroli
É um híbrido com mais amido, favorito dos italianos. O grão demora mais para cozinhar, mas mantém melhor o cozimento al dente e o resultado é mais cremoso.

Arbório
É o tipo mais comum, por isso, o mais barato. Os grãos são grandes e de um branco mais perolado. Combina com risotos que levam porções maiores de carne.

Vialone Nano

Grão menor, arredondado. Alguns o consideram melhor porque cozinha por igual. Bom para risotos delicados, com ingredientes miúdos ou frutos do mar.

Passos fundamentais na hora do preparo:

-Não lave o arroz! O amido que está impregnado na casca é o responsável por engrossar o caldo do risoto durante o preparo.

-Doure a cebola e o alho em fogo médio ou baixo por alguns motivos muito importantes: obter uma cebola adocicada e não muito ácida, para não queimar e para desencadear a quebra dos carboidratos da cebola (reação de Maillard), esta quebra libera aromas “atávicos”, estes aromas são os responsáveis por parar o comensal na rua e se perguntar - de onde vem esse ‘cheiro de comida`? – além de agregar mais sabor ao prato.´

-Faça a ‘selagem’ do grão de arroz após ter dourado a cebola e o alho, “frite” o arroz por alguns instantes para que os grãos criem uma camada exterior que irá impedir que seu risoto fique “papa”, este processo sendo bem realizado irá resultar em um risoto com grãos soltos, firmes e ainda com cremosidade no caldo.

-O primeiro líquido que é adicionado à receita é o vinho branco seco, após a selagem dos grãos, o vinho é adicionado à panela por alguns motivos: criar fissuras nos grãos selados facilitando o desenvolvimento do amido presente no grão, como foi mencionado anteriormente, o amido será o responsável por engrossar o caldo do risoto. O outro motivo de se adicionar o vinho ao risoto é agregar uma nota ácida, nada muito agressiva, tem apenas a finalidade de trazer uma maior complexidade de sabor ao prato.

-O próximo passo é agregar um bom fundo de legumes, frango ou peixe (caso o risoto seja de frutos do mar), o caldo irá cozer o arroz incorporando seus sabores, aromas e nutrientes. Detalhe importante: o caldo deve estar em ponto de ebulição ao ser adicionado, um caldo frio irá parar ou retardar o cozimento do arroz, portanto fique atento!

-Adicione o caldo aos poucos, incorpore e mexa o risoto enquanto os grãos absorvem e cozinham ao mesmo tempo. Caso você adicione muito caldo, os grãos irão absorver o caldo muito rápido resultando em um grão mole por fora e cru por dentro.

-Não deixe o risoto parado, misture de maneira uniforme e não muito agressiva. O que queremos aqui não é quebrar os grãos do arroz e sim liberar o amido para engrossar o caldo e obter um cozimento uniforme.

-Caso o seu risoto tenha ingredientes delicados e frescos (frutas, favas, ervilhas, etc) é aconselhado adicionar parte do ingrediente durante o cozimento do arroz e a parte restante no final, assim você irá incorporar o sabor do ingrediente ao risoto e terá parte dos ingredientes em sua forma praticamente perfeita. O comensal começa a degustar o prato pela visão, como todas as outras etapas, esta também é fundamental.

-O ponto do risoto varia muito do gosto da pessoa, caso você queira ser fiel as tradições italianas, o ponto é o chamado “all’onda”, isso quer dizer que o risoto deve estar denso e cremoso o bastante para sustentar uma onda quando a caçarola é trazida em um movimento de vai e vem. O grão deve apresentar uma certa resistência à mordida, porém seu interior não deve apresentar aquele “pontinho” branco.

-A finalização do risoto deve ser feita fora da chama do fogão, o queijo ralado é adicionado desta forma para não grudar no fundo da panela e também para não queimar. A manteiga gelada é adicionada para dar ainda mais cremosidade ao risoto e para dar “brilho” e sabor ao arroz.

-Ainda finalizando, porcione o risoto a gosto, dê um toque de azeite de oliva extra virgem e pimenta do reino moída na hora, caso desejar.

Seguindo estas dicas você irá produzir um risoto de qualidade e sabores incríveis! Os temperos e sabores do prato ficam a critério de cada um, o prato é versátil o bastante para ser servido tanto doce como salgado!

Isso sim é uma obra de arte!!!


Família Aquim, marca de qualidade, sofisticação, bom gosto e beleza.

domingo, 29 de abril de 2007

Almoço de Domingo



Salmão em crosta de castanhas e gergilins, arroz sete grãos e ratatule mediterrâneo

sexta-feira, 27 de abril de 2007

SALADA DE MACARRÃO


Simples, Rápida e Maravilhosa!!!

Ingredientes
100gr. de espaguete
150gr. de kani cortado em cubinhos
1 pimentão vermelho cortado em tirinhas
4 cebolas pequenas cortadas em rodelas
1 colher de chá de pasta para molho curry
1 colher e meia de caldo concentrado de peixe
duas colheres de azeite
duas colheres de suco de limão galego
tempero a gosto

Modo de Preparo
Coloque o espaguete numa tigela e cubra-o com água fervendo. Deixe amolecendo por uns 10 minutos. Utilize a água quente do espaguete para fazer o molho curry, adicionando a pasta do molho, o caldo de peixe, o azeite, o suco de limão e os temperos. Mexa bem. Escorra o espaguete chinês e corte-o em pedaços regulares com uma tesoura. Junte o kani cortado em tiras, os legumes e o espaguete numa saladeira e despeje o molho.

RISOTTO DE FUNGHI E AÇAFRÃO

Ingredientes(4 a 6 porções)
Arroz
60g de manteiga
1 cebola grande bem picada
400 g de arroz Arborio
100ml de vinho branco seco
2 litros de caldo de carne
3 envelopes de açafrão em pó
100 g de queijo parmigiano ralado
Ragú de funghi
1/2 cebola média bem picada
50 g de manteiga
300 g de cogumelos shiitake frescos lavados e fatiados
300 g de cogumelos shimeji frescos lavados e fatiados
300 g de cogumelos brancos frescos lavados e fatiados
50 g de funghi porcini secos previamente hidratados em água morna, lavados e
fatiados
100 ml de caldo de carne bem condensado
Salsinha picada a gosto
Sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

Preparo

Arroz

Numa panela, aqueça metade da manteiga e refogue a cebola, até ficar bem transparente. Acrescente o arroz e o vinho branco, deixe reduzir e vá juntando aos poucos o caldo de carne, misturando seguidamente.
Quando o arroz estiver al dente, coloque o açafrão, misture e retire do fogo. Adicione a manteiga que sobrou e o queijo ralado.Verifique o sal, a pimenta e misture delicadamente.

Ragú de funghi

Retire os funghi secos da água em que ficaram de molho. Passe a água por uma peneira fina, forrada com algodão.
Numa panela, refogue a cebola na manteiga, até ficar transparente. Junte todos os cogumelos, incorpore a água do cozimento dos funghi secos, tempere com sal, pimenta, polvilhe com salsinha e deixe no fogo até o líquido evaporar.
Introduza o caldo de carne no último momento.

Montagem

Coloque o risotto no prato e faça um vão no centro. Despeje ali os cogumelos e sirva imediatamente.

PEQUENO DICIONÁRIO ALIMENTÍCIO


A busca do homem por uma alimentação equilibrada é antiga, porém é recente a preocupação por uma alimentação segura, saudável e integrada ao meio ambiente sustentável

Cada vez mais pessoas se conscientizam da importância da alimentação balanceada para o equilíbrio não apenas orgânico, mas também emocional e espiritual, resultando em mais saúde e qualidade de vida em qualquer idade.

Mas são muitos os caminhos propostos para se atingir a alimentação ideal e maior ainda a quantidade de nomes que isto envolve que nem sempre conseguimos entender exatamente ao que o termo se refere.

Este Pequeno Dicionário Alimentício traz os principais termos relacionados ao vasto universo da alimentação atual e vai ajudá-lo a entender merlho tudo isso. Confira!

ALIMENTO
Substância ou mistura de substâncias, no estado sólido, líquido, pastoso ou qualquer outra forma adequada, destinadas a fornecer ao organismo humano os elementos normais à sua formação, manutenção e desenvolvimento.

ALIMENTAÇÃO

DIETA ALIMENTAR

São hábitos, padrões ou dietas alimentares que refletem a adaptação dos diferentes povos do mundo às condições sócio-econômicas, geográficas e culturais em determinado período.

A ciência da Nutrição estuda as vantagens e desvantagens dos diferentes tipos de alimentação.

REFEIÇÃO
Ato de alimentar-se através de porções de alimentos que são ingeridas durante o dia.

HÁBITO ALIMENTAR
Costumes formados por fatores comportamentais e socio-econômicos que influenciam na qualidade de vida do ser humano e consequentemente na prevenção de doenças.
O hábito alimentar mudou muito nos últimos 40 anos, as mudanças decorrentes, principalmente, das necessidades da vida moderna e alterações no sistema social, fizeram com que as refeições fora do lar tivessem um incremento significativo nas últimas décadas. Nos alimentamos de forma diferente, respiramos um ar diferente, estamos em contato com substâncias sintéticas, e nos movimentamos cada vez menos, e os desafios emocionais da vida moderna, alteraram a qualidade de vida do ser humano.

NUTRIÇÃO
Ciência que estuda os alimentos e suas relações com a saúde, o valor nutritivo dos alimentos, o metabolismo, o equilíbrio das dietas e os fatores que interferem na saúde, os quais podem ser sociais, psicológicos, culturais e econômicos.

EDUCAÇÃO ALIMENTAR
Ensinamentos educativos em matéria de alimentação que permite familiarizar-se com regras e preceitos da arte de bem se alimentar

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

Mudanças no hábito alimentar que considere o equilíbrio na alimentação. Esta orientação se baseia na pirâmide alimentar para estabelecer o equilíbrio em cada refeição.
Dicas: ingerir alimentos de diversas cores, mastigar bem os alimentos, e se alimentar em horários regulares.

ALIMENTAÇÃO TRADICIONAL
Alimentação do dia a dia sem preocupação outra que não seja a de se manter alimentado e sem fome.

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA

ALIMENTAÇÃO BALANCEADA

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

DIETA BALANCEADA

RECEITA BALANCEADA
Orientação para oferecer numa mesma refeição pelo menos um alimento de cada grupo (energético, construtor e regulador) pois assim consegue-se todos os nutrientes que o corpo precisa para viver em harmonia.

ALIMENTAÇÃO NATURAL
Tipo de alimentação alternativa que se preocupa em tratar o ser humano através do que ele come ou bebe. Não consome alimentos refinados e valoriza o uso de determinados vegetais ligando-os a saúde do ser humano.

ALIMENTAÇÃO ORGÂNICA
Tipo de alimentação alternativa que utiliza alimentos cultivados sem agrotóxicos ou aditivos químicos e comercializados com este selo.

AGRICULTURA ORGÂNICA
Movimento de reforma da agricultura que promove a interação entre a biodiversidade, ciclos biológicos das espécies vegetais e animais e atividade biológica do solo. Baseia-se no uso mínimo de produtos externos à propriedade e no manejo de práticas que restauram, mantém e promovem a harmonia ecológica do sistema.

ALIMENTO ORGÂNICO
Alimento produzido ecologicamente, sem o uso intencional de fertilizantes sintéticos, pesticidas, reguladores de crescimento ou aditivos químicos desenvolvidos artificialmente pelo homem, incluindo métodos como a engenharia genética e a irradiação.

ALIMENTAÇÃO BIODINÂMICA
Tipo de alimentação alternativa que utiliza os alimentos cultivados pelos preceitos da agricultura biodinâmica e comercializados com este selo.

AGRICULTURA BIODINÂMICA
Movimento de reforma da agricultura que tem como conseqüência natural à renovação do manejo agrícola, a tornar são o meio ambiente e a produção de alimentos realmente condignos ao ser humano.

ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA
Refere-se aos alimentos provenientes de movimentos de reforma da agricultura. Não são alimentações restritivas, mas propõe o uso equilibrado de todas as fontes alimentares focando na forma de produção e na origem do alimento.

Estes movimentos de reforma da agricultura aparecem entre as décadas de 20 e 40 no Japão e em alguns países da Europa.

ALIMENTO ALTERNATIVO

Alimento nutritivo e pouco usado na nossa alimentação do dia-a-dia, mas que enriquecem as refeições.

Por exemplo: folhas verdes (de bata-doce, mandioca, abóbora e couve-flor), farelo de trigo, farelo de arroz, sementes (de abóbora, melão, caju, jaca, melancia, girassol, amendoim, gergelim), casca (banana, abóbora, melancia, melão, manga, abacaxi, ovos)

ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA
Tipo de alimentação que utiliza somente grãos, sementes, vegetais e frutas, com ou sem uso de laticínios e ovos.

ALIMENTAÇÃO MACROBIÓTICA
Tipo de alimentação vegetariana que possui níveis de depuração alimentar, chegando ao puro arroz no nível mais elevado. Com razões espirituais e filosóficas, buscam o equilíbrio entre alimentos Yin e Yang.

RAW FOOD
Opções de cardápios apenas com produtos crus e naturais, nada vem do reino animal.
Literalmente comida crua, cujos praticantes são chamados de raw foodists, ou crudicistas

ALIMENTAÇÃO ENRIQUECIDA
Orientações para o enriquecimento do cardápio a partir da utilização de partes não convencionais dos alimentos (talos, folhas, farelos de cereais, sementes e cascas) e a valorização de produtos regionais

Esta técnica tem colaborado na recuperação da desnutrição, no combate a fome e na melhoria da saúde como um todo.

MULTIMISTURA

FARINHA ENRIQUECIDA

FARINHA MÚLTIPLA

Tipo de complemento alimentar produzido a partir da mistura balanceada de componentes normalmente desperdiçados tais como: farelo de arroz e trigo tostado, pó de folhas de mandioca, batata-doce e abóbora, e pó de semente de abóbora, melancia, melão, girassol, castanha, gergelim e amendoim.

Não precisa ser industrializada, tem baixo custo e fácil preparo.

ALIMENTO ENRIQUECIDO

ALIMENTO FORTIFICADO
Alimento processado e adicionado de substâncias nutrientes com a finalidade de reforçar o seu valor nutritivo, seja repondo quantitativamente os nutrientes destruídos durante o processamento, seja suplementando-os com nutrientes em nível superior ao seu conteúdo normal. Podem ser utilizadas vitaminas, sais minerais ou aminoácidos.

ALIMENTO IN NATURA
Alimento de origem animal ou vegetal, cujo consumo imediato exige, apenas a remoção de parte não comestível e os tratamentos indicados para a sua perfeita higienização.

ALIMENTO MINIMAMENTE PROCESSADOS
Alimento in natura convenientemente descascado, sem caroço, fatiado e totalmente comestível. O mínimo processo inclui também os cuidados com manuseio e estocagem pós-colheita, resfriamento e a utilização de embalagens adequadas para estes produtos.

Umas das maiores limitações dos alimentos minimamente processados é a vida útil relativamente reduzida, em conseqüência de alguns fatores como: o escurecimento enzimático, deterioração microbiana, descoloração de superfície, e desidratação, além da senescência ocasionada pela respiração vegetal e a produção de etileno.


PRODUTO ALIMENTÍCIO
Alimento processado industrialmente a partir de alimento in natura ou matéria-prima alimentar, adicionado ou não, de outras substâncias permitidas, utilizando processos tecnológicos adequados.

TECNOLOGIA DO ALIMENTO

TECNOLOGIA ALIMENTAR

INDUSTRIALIZAÇÃO DE ALIMENTO

PROCESSAMENTO DE ALIMENTO
Aplicação métodos e técnicas para o preparo, armazenamento, processamento, controle, embalagem, distribuição e utilização dos alimentos. Através da tecnologia empregada, pretende-se que o alimento se conserve pelo maior período de tempo possível, evitando as perdas decorrentes de um sistema de abastecimento deficiente e da sazonalidade.

ALIMENTO ELABORADO
Alimento processado a partir do alimento in natura ou da matéria-prima alimentícia acrescida ou não de outras substâncias, utilizando técnicas de culinária, da cozinha industrial e ou da industrialização.

ALIMENTO REFINADO

PRODUTO REFINADO

Alimento que passa por um processo mecânico (refinamento) que retira partes comestíveis com o intuito de torná-lo mais durável e de mais fácil preparação e retardar a ação de microorganismos.
Este processo (refinamento) é utilizado principalmente em cereais, trigo, arroz e no açúcar e sal. Como conseqüência grande parte dos minerais, vitaminas, proteínas e fibras são perdidas.

ALIMENTO INTEGRAL

PRODUTO INTEGRAL
Alimento que contêm em si todos os nutrientes necessários provenientes das vitaminas e minerais na natureza, que junto com o equilíbrio de substâncias presentes somente nos alimentos, facilitam a sua correta e eficiente absorção.

ALIMENTO SUPERCONGELADO
Alimento que foi submetido a processo de congelamento a uma velocidade apropriada com equipamento adequado, de modo que o centro térmico do produto seja de -18 graus centígrados ou inferior.

ALIMENTO NUTRACÊUTICO

ALIMENTO FUNCIONAL
Substância que pode ser considerada um alimento ou parte de um alimento e proporciona benefícios tanto para a manutenção da saúde como também terapêuticos, incluindo prevenção e tratamento de doenças.
Os nutracêuticos podem ser desde nutrientes isolados, suplementos dietéticos ou dietas compostas por alimentos geneticamente modificados, produtos à base de ervas ou produtos processados, como cereais, sopas e bebidas alcoólicas.

COMPLEMENTO ALIMENTAR
Alimento nutracêutico especialmente composto para complementar dietas com a finalidade de nutrir o organismo.

ALIMENTO DIETÉTICO

ALIMENTO DIET
Produto alimentício especialmente formulado para que sua composição atenda às necessidades dietoterápicas específicas de pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e ou patológicas particulares.

ALIMENTO LIGHT
Alimento em que há substituição ou supressão parcial de um ou mais de seus componentes, especialmente açúcar e gorduras, de forma a respeitar o limite máximo de 40% do valor calórico total do produto convencional.

ALIMENTO MODIFICADO
Alimento que agrega, subtrai ou substitui, total ou parcialmente, um ou mais ingredientes em relação ao alimento convencional correspondente para cumprir finalidade a que se destina.

ALIMENTO TRANSGÊNICO

ORGANISMO GENETICAMENTE MODIFICADO
Alimento oriundo de experimentos da engenharia genética, no qual o material genético de um organismo é transferido para um outro, a fim de que o receptor passe a exibir uma certa característica desejada do fornecedor.

BIOTECNOLOGIA
Ramo da ciência que pesquisa e promove a transferência de genes de uma espécie para outra, a fim de atribuir a esta última características naturais da primeira.
A utilização da biotecnologia tem possibilitado o surgimento de produtos de ponta em todas as áreas: plantas geneticamente modificada, vacinas, medicamentos, anticorpos, enzimas e hormônios, entre outros.

ENGENHARIA GENÉTICA
Tecnologia utilizada para a transferência de genes entre espécies distintas, resultando em organismos transgênicos.

ALIMENTO IRRADIADO
Alimento processado que tenha sido intencionalmente submetido à ação de radiações ionizantes, com a finalidade de preservá-lo ou para outros fins lícitos, obedecidas as normas estabelecidas por órgão competente.

ALIMENTO CONSTRUTOR

ALIMENTO PLÁSTICO

FONTE CONSTRUTORA
Alimento que tem por função a reposição de células novas, possibilitando o crescimento e desenvolvimento do organismo.

ALIMENTO DE FANTASIA
Alimento processado , preparado com o objetivo de imitar o alimento natural e em cuja composição entra, preponderantemente, substâncias não encontrada no alimento a ser imitado.

MELHORAMENTO GENÉTICO
Técnica que envolve a melhoria dos cultivos agrícolas através de vários métodos desenvolvidos em função dos avanços da genética, como seleção, hibridação, indução artificial de mutações e outros.

SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Condições de acesso a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, com base em práticas alimentares saudáveis, contribuindo assim, para uma existência digna, em um contexto de desenvolvimento integral da pessoa humana.

DESNUTRIÇÃO
Situação que engloba a falta de alimentos energéticos e de proteínas. Aumentam nas populações afetadas pela fome e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infecções.

SUBNUTRIDO
Grupo de indivíduos que ingerem uma quantidade suficiente de calorias, porém sem a necessária qualidade (nutrientes).

FOME
Situação que engloba a escassez de alimentos em geral, afeta uma ampla extensão de um território e um grande número de pessoas.
As causas da fome crônica é desnutrição, pobreza, distribuição ineficiente dos alimentos, reforma agrária precária e crescimento desproporcional da população em relação à capacidade de sustentação. As conseqüências são a perda de peso nos adultos, e o aparecimento de problemas no desenvolvimento da criança

O que devemos observar ao escolher um alimento/matéria-prima


Antes de mais nada, a coisa mais importante a fazer quando vamos escolher matérias-primas ou produtos alimentícios, é observar a data de validade desse produto.

Se o mesmo estiver vencido, não compre. Se a data de vencimento estiver próxima, consuma-o o mais rápido possível.

CEREAIS, FARINHAS E LEGUMINOSAS
Devem estar isentos de terra, livres de umidade, isentos de parasitas, fungos e vestígios de insetos. As farinhas devem ter aspecto de pó fino ou granuloso.

HORTIFRUTIGRANJEIROS
As hortaliças, frutas e legumes devem estar frescos e com sua casca inteira, sem amassados ou machucados.. Para esses gêneros, é importante observar tamanho, cor, aroma, grau de maturação. Devem estar sem presença de insetos e moluscos.

Os ovos devem estar com a casca íntegra, sem rachaduras e resíduos que indiquem a falta de higiene do fornecedor. Devem ficar estocados em local arejado, limpo e fresco, longe de fontes de calor. As embalagens de ovos não devem ser reutilizadas, nem utilizadas para outra finalidade. É recomendável a refrigeração até 10ºC por 14 dias.

LEITE, QUEIJOS, LATICÍNIOS E MASSAS FRESCAS
Observar se as embalagens de leite e seus derivados não estão estufadas ou, de algum modo, alteradas e se apresentam-se dentro do prazo de validade.

O leite deve apresentar-se líquido e homogêneo, cor branca leitosa, odor característico e sabor suave, entre salgado e adocicado.

As massas devem estar isentas de fungos (bolores) e com grau de umidade e condições sensoriais adequadas.

Os iogurtes, se estiverem com a embalagem estufada, não devem ser consumidos pois, o estufamento é causado pela liberação de gases provenientes de algumas leveduras.

CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS QUEIJOS
Minas frescal: crosta inexistente ou fina; consistência macia; textura com ou sem olhaduras mecânicas; a embalagem não pode apresentar estufamento; cor esbranquiçada e homogênea; odor suave característico.

Requeijão: consistência fatiável; cor e odor característicos; sabor a creme.

Ricota fresca: crosta rugosa, não formada ou pouco nítida, consistência mole, não pastosa, branco ou branco-creme, odor característico, sabor suave (próprios).

Mussarela: consistência semidura e semi-suave; textura fibrosa, elástica; cor branca à amarela; sabor láctico pouco desenvolvido a ligeiramente picante; odor láctico pouco perceptível; sem crosta; sem olhaduras, podendo apresentar aberturas irregulares.

Prato: crosta inexistente, fina, lisa e bem formada, podendo apresentar-se revestida de parafina, consistência semi-elástica, tendente a macia; textura com poucos olhos pequenos redondos ou ovais ou inexistentes; odor característico, bem formados, cor amarelo-palha, tolerando-se o ligeiramente róseo, sabor suave, não picante.

Parmesão: crosta firme, lisa, não pegajosa, untada com óleo secativo ou verniz próprio, consistência dura, maciça; textura compacta, com poucos olhos e pequenos; cor amarelo-palha, homogênea; odor e sabor característico, picante, forte.

Provolone: crosta firme, lisa, resistente, destacável, parafinada, encerada ou oleada; consistência semidura; textura compacta ou com poucos olhos, defumado ou não; cor marfim ou creme, homogênea, odor característico e sabor picante, suave, tolerando-se o picante forte.

Importante
Alguns queijos podem estar à temperatura ambiente, desde que especificado no rótulo. Já, os queijos cremosos e frescos devem estar sob refrigeração.

CARNES
Esses gêneros devem ser entregues acondicionados em monoblocos ou caixas de papelão lacradas, embalados em sacos plásticos ou a vácuo, inclusive os salgados defumados.

Nas empresas, deve-se realizar o registro da temperatura e avaliação sensorial dos produtos.

Temperaturas recomendadas:
Carnes refrigeradas: até 10ºC, no máximo. Preferencialmente até 4ºC.
Carnes congeladas: -18ºC com tolerância até -12ºC.
Frios e embutidos industrializados: até 10ºC ou de acordo com o fabricante.
Produtos salgados, curados ou defumados: temperatura ambiente ou recomendada pelo fabricante

CARNES BOVINAS E SIMILARES
Não deve haver formação de gelo superficial, água dentro da embalagem nem sinal de recongelamento (gelo de cor avermelhada). A consistência deve ser firme, não amolecida, nem pegajosa; com odor característico.

A cor característica é vermelho brilhante (internamente), vermelho púrpura a marrom. Não deve apresentar escurecimento, manchas esverdeadas ou outras cores estranhas ao produto.

CARNES SUÍNAS E SIMILARES
Devem ser recebidas de preferência congeladas; não deve haver formação de gelo superficial ou entre as peças nem água dentro da embalagem ou qualquer sinal de recongelamento (gelo avermelhado). A consistência deve ser firme, não amolecida, nem pegajosa; com odor característico.

A cor característica é vermelho pálida. Não deve apresentar escurecimento ou manchas esverdeadas e/ou outras cores estranhas ao produto; deve-se observar se há formações redondas brancas de cisticercos, semelhantes a "canjicas".

AVES
Não deve haver formação de gelo entre ou sobre as peças; água dentro da embalagem, nem sinal de recongelamento (gelo avermelhado). A consistência deve ser firme, não amolecida, nem pegajosa; com odor característico.

A cor característica é amarelo-rosada, sem escurecimento, manchas esverdeadas ou outras colorações estranhas.

EMBUTIDOS
Não deve haver formação de gelo sobre ou entre as peças, água dentro da embalagem, nem sinal de recongelamento.

A consistência deve ser firme, não pegajosa, com odor característico, sem odor de ranço; com a cor característica de cada classe, sem manchas pardacentas, esbranquiçadas, verdes ou cinzas.

PEIXES
Não deve haver água dentro da embalagem, nem sinal de recongelamento. A consistência deve ser firme, não amolecida, nem pegajosa; com odor característico.

A cor característica dos filés geralmente é branca ou ligeiramente rósea. Se o peixe estiver inteiro, a carne deve estar presa à espinha, o ventre desinchado, as escamas bem aderidas e brilhantes, guelras úmidas e intactas, olhos brilhantes e salientes, superfície não pegajosa.

Pescados salgados, curados ou defumados podem ser recebidos em temperatura ambiente, desde que especificado na embalagem.

CAMARÃO
Não deve haver formação de cristais de gelo ou água dentro da embalagem, nem sinal de recongelamento.

O corpo deve se apresentar curvo, não deixando escapar facilmente as pernas e cefalotórax. A carapaça deve ser transparente, deixando visualizar coloração dos músculos, aderente ao corpo e libertando-se sem aderências musculares, quando forçada.

Olhos na cor negra e bem destacados; com odor característico e cor rosada ou acinzentada, de acordo com a espécie, sem pigmentação estranha.

OSTRAS, MARISCOS, MEXILHÕES, VIEIRAS
Não deve haver formação de cristais de gelo ou água dentro da embalagem, nem sinal de recongelamento.. A consistência característica é esponjosa, gelatinosa, elástica, fechadas e com grande retenção de água incolor e límpida nas conchas.

A carne deve estar aderida à concha e úmida; o odor deve ser o característico e a cor é cinzenta clara nas ostras e amarelada nos mexilhões e mariscos.

LULA, POLVO
Não deve haver formação de cristais de gelo ou água dentro da embalagem.

Os "segredos escondidos" no Curry

O Curry tem origem indiana e é uma especiaria composta por variados ingredientes.

Basicamente, contém: gengibre, pimenta dedo-de-moça, pimenta vermelha, canela em rama, cominho, pimenta-do-reino, cardamomo, cravo, erva-doce, cúrcuma e coentro em grãos. Todos esses temperos, juntamente com outros, são torrados, moídos e usados em dosagens diferentes para preparar o curry.

Alimentação Saudável, Ervas e Temperos


A comida mediterrânea adota temperos, ervas frescas ou secas que usados com arte acrescentam um mundo de sabores a alimentos que muitas vezes preparados de outra forma dependeriam de muita gordura para ter gosto.

À medida que você, ?cozinheiro mediterrâneo? se familiarizar com o emprego de ervas e temperos vai ver que elas são indispensáveis no preparo de legumes, carnes, sopas e molhos.

As ervas mais comuns são salsa, manjericão, manjerona, orégano, tomilho, alecrim e sálvia.

Quando picadas para uso imediato desprendem um ?bouquet? marcante que dão ao preparo inigualável sabor.

Quanto aos temperos como páprica, gengibre, pimenta-caiena, canela e noz moscada ficam tão bem em doces quanto em salgados.

Por exemplo, carneiro assado com canela é exótico, diferente e especialmente gostoso.

Hortelã fica ótima em saladas e sorvetes.

Pensar na estação do ano que estamos para escolher o que vai ser comprado no supermercado significa adaptar sua refeição ao que está mais fresco e saboroso.

O ritmo do corpo nos dá algumas pistas.

No verão comemos com prazer uma bela salada, já no inverno um caldo de legumes cai sempre muito bem.

Esta noção faz com que o ato de comer não seja indiferente e a comida seja respeitada como algo que vai nos trazer benefícios além de repor calorias despendidas.

Priorizar as comidas frescas é um ato inteligente, significa que respeitamos nosso organismo e não permitimos que ele ingira coisas desconhecidas e, sobretudo enriquecidas com gorduras ruins.

Os temperos facilitam a digestão e fortalecem o nosso sistema imunológico.

Tanto as ervas quanto os temperos podem também ajudar a diminuir o sal, que causa retenção de água e ganho de peso temporário.

Moer certos ingredientes no último minuto ajuda a conservar a propriedade do tempero e aguça o sabor do alimento onde ele vai ser empregado.

Para quem tem espaço, cultivar um jardim com ervas e temperos é ótimo para se ter sempre à mão o toque final da refeição.

Experimente uma porção de temperos para descobrir aqueles que mais gosta. Mantenha-os em estoque e esteja aberto a combinações.

Alguns pratos básicos podem variar surpreendentemente dependendo do seu tempero, comece e aproveite.




ALECRIM: especial para carnes de carneiro, cabrito e peixes. Usa-se também em carnes brancas.O alecrim em forma de chá é um ótimo estimulante, combate o cansaço físico e mental.

ALHO: para carnes, molhos, recheios, frangos e sopas.

CEBOLINHA: de sabor delicado e agradável, com um toque levemente adocicado serve bem para saladas, omeletes, patês, sopas, massas, risotos, carnes, peixes e maioneses. Fica muito bem decorando pratos e polvilhada em cima de arroz.

HORTELÃ OU MENTA: tradicionalmente usado em carne de carneiro, fica ótima em molhos a base de limão. É refrescante como chá gelado.

LOURO: é usado como aromatizante em temperos de carnes, peixe e frango, camarão, lentilhas e feijão e nas sopas de verduras.

É indicado para diminuir o odor de carnes fortes como dobradinha, mocotó e rabada.

MANJERICÃO: de sabor suave e levemente picante usa-se para preparar massas, macarronadas, leguminosas, cereais e assados de todas as carnes. Adiciona-se esse tempero quase no final da preparação para que ele não perca o sabor.

MANJERONA: com sabor requintado, coloca-se no final de cozimentos de carnes, sopas, feijão, lentilha e molhos. Fica ótima em maioneses e saladas. O chá de manjerona é bom para dores de cabeça e insônia.

ORÉGANO: conhecido como o tempero das pizzas, talvez seja a erva mais usada pelos brasileiros. Confere sabor especial às omeletes, molhos de tomate, saladas e massas. Em aperitivos também fica muito bem.

SALSA: assim como a cebolinha é usada em omeletes, legumes, saladas e carnes vermelhas, brancas e peixes. Ornamenta pratos e fica ótima em farofas.

SÁLVIA: em forma de erva seca, na cozinha é muito aromática. De sabor sofisticado, é um ótimo tempero para pães, carnes de carneiro e cabrito. Usa-se em queijos e molhos. Em forma de chá tem propriedades antiinflamatórias, é ótima para pessoas que sofrem de asma, gripes e resfriados, amidalite e faringites.

TOMILHO: lembra o sabor do orégano, mas aromatiza os pratos de forma bem diferente dele. É ótimo em molhos, saladas e sopas além de combinar muito bem com peixes e mariscos.

Azeite "O oléo dos Deuses"!!!


Quais são os tipos de azeite?
Vamos falar dos chamados virgens, que não têm mistura de nada, senão o óleo retirado da azeitona. Até 0,7% de acidez são classificados como extravirgem. De 0,8% a 1,5%, são virgens comuns. De 1,5% a 3%, o azeite se chama virgem corrente e, acima disso, torna-se virgem lampante, ou seja, aquele óleo usado antigamente nas lamparinas. Para consumo como alimento, só é permitido comercializar diretamente o extravirgem e o virgem. Quando tem acima de 1,5% de acidez, a legislação do COI obriga que o óleo seja enviado a uma refinaria, onde a acidez é rebaixada e são eliminados defeitos, como aromas indesejáveis. O produto refinado deve ser misturado com uma porcentagem de azeite extravirgem e virgem e vendido como azeite comum.

Como se faz a degustação?
Usa-se um copo pequeno e de paredes opacas, para não ser influenciado pela cor. Primeiro, avaliam-se os aromas, que podem ser adocicados, suaves. Ou amargos, que lembram grama cortada. A seguir, faz-se a prova gustativa. Um azeite suave, adocicado, chega quase a ter gosto de doce de banana. No vinho branco há acidez; nos tintos, o tanino. No óleo de oliva, a característica é a intensidade do picor. Geralmente, sua presença indica baixa acidez. Mas não se deve confundir. A acidez é uma relação de ácido graxo, ou gordura, por grama de azeite. Por isso, quanto mais alta ela for, mais indigesto. A acidez do azeite, ao contrário do vinho, não se sente na boca, e sim em testes laboratoriais, em uma análise química.

O que é um óleo de boa qualidade?
A qualidade, intrinsecamente, está relacionada às propriedades químicas do azeite, como acidez, e às características de sabor. O azeite de qualidade precisa ter equilíbrio entre aromas, amargor e picor. É difícil um azeite amargo ou muito picante agradar a muitas pessoas. Mas, se não apresentar algo de amargor e de picor, não tem charme.

Quais os defeitos a ser evitados?
Os principais defeitos de um azeite são percebidos no aroma e no paladar. Quando começa a envelhecer, fica oxidado, rançoso. Outro problema consiste naquilo que os espanhóis chamam de hungo, o embolorado, provocado geralmente por conservação inadequada da azeitona ou do próprio azeite.

Azeite deve ser consumido jovem?
Óleo de oliva é suco, não é bebida alcoólica. Portanto, quanto mais jovem, melhor. Também tem variação de safra, como o vinho. Num ano chuvoso, a qualidade não é boa. Nos secos, a quantidade se reduz e a qualidade costuma ser ótima. No entanto, o azeite deve ser consumido no máximo até o ano seguinte ao da colheita. A partir daí, começa a sofrer os efeitos da oxidação.

Qual é o melhor óleo de oliva do mundo?
Essa é a pergunta que sempre me fazem. É o grego, o italiano, o árabe? É impossível dizer qual o melhor, o importante é saber qual o uso desejado. Para uma salada caprese, o melhor azeite é o italiano. Para acompanhar pratos gregos, certamente será o grego. Para o couscous marroquino é o argan, produzido na região de Agadir, no Marrocos. Também não existe o melhor vinho do mundo. Entre os melhores óleos de oliva certamente estarão os artesanais, bem cuidados.

Quais as vantagens de cozinhar com azeite?
O azeite é um óleo, porém suporta temperaturas altas sem danificar suas propriedades. Pode ir a até 220 graus, enquanto os que são normalmente usados na cozinha só agüentam 180 graus. Os espanhóis chamam isso de punto de humo, ponto de fumaça. Como essa é uma característica física, tanto faz ser um azeite comum ou um extravirgem. Por isso, para uma fritura, utiliza-se o do tipo normal, mais barato, reservando-se os melhores para finalizar os pratos.

Qual é o papel do azeite na gastronomia mediterrânea?
Alguns alimentos estão presentes em toda a região, como os legumes, ervas, peixes, vinho, pão e o azeite. Ao mesmo tempo, também se pode dizer que a gastronomia mediterrânea é o conjunto das diferentes culinárias de cada país, em que o óleo de oliva é o complemento ideal. A culinária da Tunísia e a do Líbano, por exemplo, apresentam-se floral. A água-de-rosas constitui um ingrediente importante em seus doces. O azeite desses países também é floral. Na Itália, predominam as ervas na cozinha, da mesma forma que no sabor de seus azeites.

Como usar o azeite na culinária?
Ele não serve apenas para temperar salada. Na gastronomia, mostra-se fantástico. Muitos produtos podem ser valorizados com seu uso. Por exemplo, o peixe. Se for cozido, nosso chef no Azaït, Yann Corderón, costuma regá-lo com um azeite aromático. Um pescado grelhado pode pegar gosto meio caramelado, tostado, e ficará bom com um azeite trufado. No risotto, vamos buscar os acompanhamentos. Se for de verduras, o ideal será um óleo voltado para ervas, um francês. Para um risotto com lagosta e alho-poró, um azeite como o da Úmbria, herbáceo e marcante.

Há azeites feitos de outros frutos que não a azeitona?
Hoje, é senso comum chamar de azeite todo óleo virgem proveniente apenas da prensagem do fruto. Os demais são refinados e chamados de óleo, como os de canola, milho, girassol. Existem ainda os de semente de uva, amêndoa, nozes, amendoim, semente de abóbora e gergelim. Todos podem ser usados na finalização de pratos. O de semente de abóbora é meio adocicado e vai bem com sobremesas.

Por que o azeite é caro?
Por várias razões. Para fazer uma garrafa de vinho de 750 mililitros, utiliza-se normalmente 1 quilo de uva. No caso do azeite, a proporção média é de apenas 200 mililitros por quilo de azeitona. Além disso, o óleo tem vida útil bem menor que um vinho. O que não é vendido logo se estraga.

É verdade que existem falsificações?
O óleo de oliva é um produto caro, tem cotação internacional e a procura aumentou bastante. Isso atrai falsificadores. Se você colocar algumas gotas de azeite lampante, terrível, em um lote de óleo comum de girassol, parecerá azeite de oliva nos aromas e na cor. Mas vai provocar indigestão, pois se revela extremamente ácido. No Brasil, existem muitos restaurantes que usam azeite falsificado e não sabem disso.
Mousses, torradas, blinnis, tarteletes... quantas gostosuras!!!

Cont. do capeleti com molho de abacaxi.

Essa é a novidade do momento... Espetinhos de Capeleti com molho agridoce de abacaxi... uma delícia!!!

Fotos do meu Catering

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Sejam bem vindos!!!

Amigos, desconhecidos e visitantes... esse será o meu espaço gastronomico na net. Aqui pretendo colocar todas as minhas receitas e compartilhar com vcs as fotos das minhas criações.